terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Estudo relaciona variação glicêmica pós-prandial ao desjejum como fator preditor de hipoglicemia noturna

Pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade Jikei, no Japão, tentam verificar se a variação glicêmica pós-prandial do desjejum constitui um fator preditor de hipoglicemia noturna em pacientes com ‪diabetes‬ tipo 1 no esquema insulínico basal-bolus com análogos de insulina de ação lenta e ultrarrápida. Embora a pesquisa tenha analisado um pequeno número de pessoas (64), relata achados interessantes, e que podem ser aprofundados na busca de se evitar as hipoglicemias noturnas.

O artigo já é interessante só pelo fato de partir do pressuposto de que hemoglobina glicada, como fator isolado, não garante a qualidade de vida do paciente com diabetes. Também aponta que o melhor controle glicêmico predispõe a pessoa a maiores chances de hipoglicemia noturna, causa de arritmias cardíacas noturnas e até morte por parada cardíaca. Ainda, que a hemoglobina glicada não constata esses riscos, porque apenas indica a média glicêmica a longo prazo (3 meses).

O estudo conclui que pessoas que apresentam variação glicêmica pós-prandial acima de 78 mg/dl duas horas após o desjejum tem maiores chances de sofrer hipoglicemia noturna. E o artigo é aberto para leitura ao público em geral gratuitamente, este é o link para acesso direto: http://journals.plos.org/plosone/article?id=10.1371%2Fjournal.pone.0144041


 
Perfis glicêmicos mostrando os níveis de glicose da madrugada até depois do café da manhã

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Veja como foi webinário "Formação, participação cidadã na saúde e VER-SUS: que conexões?"

No dia 09/12/15 a Rede HumanziaSUS realizou o webinario "Formação, participação cidadã na saúde e VER-SUS: que conexões?", um rico debate sobre o direito à saúde a partir do exercício democrático da ocupação dos espaços públicos, para a construção da saúde como algo pertinente à sociedade considerada em toda a sua multiplicidade de atores políticos e de condições sociais, relacionando o VER-SUS e demais dispositivios de rede como espaços para a produção de 'reflexões sobre/práticas para' um SUS acolhedor das diferentes necessidades em saúde.

Durante duas horas os debatedores e os participantes do chat conversarm sobre o projeto ver-sus e seus efeitos sobre a formação dos estudantes e sobre os trabalhadores que recebem os viventes e se veem através deles; sobre as disputas e debates travados durante a 15a Conferência Nacional de Saúde (que ocorreu entre 01.12.15 e 04.12.15); sobre a necessidade de um controle social mais participativo e menos institucionalizado através da ocupação das Unidades Básicas de Saúde por todas as pessoas da comunidade (as ruas dentro das UBS's); sobre a necessidade de mudar as narrativas sobre o SUS nos noticiários brasileiros e nas demais redes; sobre a produção de saúde envolvendo a produção de vida e afastando os estereótipos patológicos que levam à medicalização da sociedade e à mercantilização da saúde; sobre a necessidade de constantes trocas entre os trabalhadores e usuários na (re)construção do SUS buscando a ressignificação da saúde enquanto direito público universal; entre outros assuntos.

Em síntese (que não dá conta de representar a amplitude do debate), uma discussão sobre a saúde enquanto democracia e possibilidade de participação de todos os cidadãos e cidadãs na formação e construção do SUS, uma saúde formada por pessoas diferentes que a caracterizam como universal, um SUS como um espaço da cidadania!

Para quem não conseguiu acompanhar ao vivo o webinario, e para quem gostaria de rever a conversa, seguem o video e as reflexões e perguntas do chat.

#ocupaSUS #ocupaUBS #SaúdeéDemocracia

Debatedores:

Marilia Louvison é médica sanitarista, professora da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, presidente da Associação Paulista de Saúde Pública - APSP

Allan Gomes de Lorena é sanitarista em formação pela Faculdade de Saúde Pública da USP, e faz parte da comissão VER-SUS/São Paulo

Renan Moser é estudante de pedagogia da Faculdade de Educação da USP, e participante do VER-SUS/São Paulo

Fernanda Soncini é referência técnica da república terapêutica da Secretaria Municipal de Saúde de Mauá/SP







Conversa pelo chat:

Bate Papo do Webinário VER SUS

07:19:16 ‹josiane germano› Bom dia!
07:19:20 ‹Iza Sardenberg› oi queridos! Mais um webinário da RHS no pedaço. Muito bom pois ativa a conversa com a força da juventude que vive o VERSUS>
07:19:31 ‹Carlos› sim
07:20:15 ‹Carlos› De uma juventude que está mostrando sua cara!! Muito bom
07:20:35 * Debora Barbosa saiu (tempo esgotado)
07:20:44 ‹LuRégio› gente, ATUALIZEM A PÁGINA outra vez!!!
07:21:04 ‹Iza Sardenberg› exatamente! os tempos estão demandando muita luta e prudência e principalmente a democracia
07:21:18 ‹Patrinutri RHS› ok
07:22:20 ‹Patrinutri RHS› André ainda está no ritmo lento de ontem!!!!
07:23:56 ‹LuRégio› a Marília acabou de chegar
07:24:14 ‹Patrinutri RHS› Imagem e som ótimos no teste
07:24:35 ‹Iza Sardenberg› Carlos, a propósito acaba de chegar um texto sobre os estudantes na RHS:http://www.redehumanizasus.net...holanda
07:25:40 * Gabriel Pedroza entrou em Minha Sala
07:25:55 ‹Carlos› opa, valeu!!
07:25:57 ‹Iza Sardenberg› olá Gabriel!
07:26:07 ‹Iza Sardenberg› benvindo!
07:26:27 ‹LuRégio› agora sim, vai iniciar
07:26:35 ‹Iza Sardenberg› beleza!
07:26:52 ‹Patrinutri RHS› Oba!!!
07:27:06 ‹Patrinutri RHS› Atualizar a página novamente!
07:27:23 ‹LuRégio› issi
07:27:26 ‹LuRégio› isso
07:27:39 ‹LuRégio› Atualizem a página!!!! heheheh oba!!
07:27:43 ‹Iza Sardenberg› todos atualizando a página
07:29:04 ‹LuRégio› apertem o play!!
07:29:43 ‹Iza Sardenberg› Marilia Louvison é médica sanitarista, professora da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, presidente da Associação Paulista de Saúde Pública - APSP
07:29:46 ‹LuRégio› Como está o som? e a imagem?
07:29:56 ‹Carlos› ótimo
07:29:58 ‹Iza Sardenberg› perfeitos, Lu!
07:30:17 ‹LuRégio› maravilha!
07:30:24 * Patrinutri RHS saiu (tempo esgotado)
07:30:26 ‹Iza Sardenberg› Marilia falando!
07:31:15 * LuRégio saiu (tempo esgotado)
07:31:41 ‹Iza Sardenberg› travando, Lu!
07:31:59 ‹Iza Sardenberg› agora ok!
07:32:00 * André entrou em Minha Sala
07:32:40 ‹Patrinutri RHS› Lindo!!!!
07:32:49 ‹Iza Sardenberg› lindo!
07:36:16 * Sabrina entrou em Minha Sala
07:36:40 ‹Iza Sardenberg› estriamento dos espaços impede o diálogo, segundo Marília: ëscola separada dos equipamentos de saúde, formação separada da vida política do país!
07:36:43 * josiane germano saiu (tempo esgotado)
07:37:16 ‹Iza Sardenberg› benvinda, Sabrina!
07:37:32 ‹Patrinutri RHS› Tem haver com a saúde do trabalhador da saúde? Estão muito doentes neste lugar de lógica que ainda modelo biomédico?
07:37:53 ‹Carlos› Ocupa Centro de Saúde! Muito bom, Marília
07:38:04 ‹Iza Sardenberg› Ocupa!!!
07:38:18 ‹Iza Sardenberg› travando...
07:38:24 ‹Carlos› sim
07:38:41 ‹Iza Sardenberg› Democracia é saúde!!!
07:38:58 ‹Iza Sardenberg› Saúde é democracia!
07:38:59 ‹Patrinutri RHS› Muitas barreiras para o acesso!
07:39:12 ‹Patrinutri RHS› Aqui tá ótimo!
07:39:36 ‹Iza Sardenberg› melhorou aqui!
07:39:48 ‹Carlos› aqui,tb
07:40:03 ‹Iza Sardenberg› pessoal, ocupem o chat com as suas participações!
07:40:21 * deboraligieri entrou em Minha Sala
07:40:35 ‹Iza Sardenberg› Oi Débora!
07:40:57 ‹deboraligieri› Bom dia queridos e queridas
07:41:16 ‹Carlos› a palavra "ocupação", para mim, é um bom dispositivo de discussão
07:41:20 ‹LuRégio› Falando o Allan agora
07:41:25 ‹Carlos› ocupação na Saúde
07:41:34 ‹Iza Sardenberg› com certeza, Carlos!
07:41:52 ‹Iza Sardenberg› aqui tem um gap
07:41:54 ‹LuRégio› isso mesmo, gente, encaminhem comentários e perguntas pelo chat
07:42:10 ‹Iza Sardenberg› Allan Gomes de Lorena é sanitarista em formação pela Faculdade de Saúde Pública da USP, e faz parte da comissão VER-SUS/São Paulo
07:42:25 * matheus soares entrou em Minha Sala
07:42:34 ‹deboraligieri› Pois é Carlos, ocupar os espaços que por direito são das pessoas, de qualquer pessoa no Brasil, direitos públicos
07:42:47 ‹LuRégio› informamos que o chat está sendo copiado como memória, ok?
07:42:51 ‹Iza Sardenberg› e um carinha ótimo na luta e narração de experiências exitosas do SUS!
07:42:57 ‹deboraligieri› esse é o verdadeiro sntido da universalidade: ocupação
07:43:00 ‹Carlos› Tb, acho bacana me apresentar. Sou psicólogo, mestrado em Saúde Coletiva, na UFRGS. Moro em Viamão, região metropolitana de Porto Alegre (RS)
07:43:20 ‹Iza Sardenberg› boa, Carlos!
07:43:32 ‹matheus soares› bom dia !!!
07:43:37 ‹deboraligieri› Legal, Carlos!
07:43:43 ‹deboraligieri› Bom dia Matheus
07:43:44 ‹LuRégio› bom dia Matheus
07:43:46 ‹Iza Sardenberg› olea Matheus!
07:43:53 ‹Carlos› pesquisei sobre o VER-SUS
07:44:08 ‹LuRégio› legal, Carlos, eu sou enfermeira, moro aqui em Sampa mas sou do RS também
07:44:13 * deboraligieri saiu (tempo esgotado)
07:44:13 * clarissa saiu (tempo esgotado)
07:44:30 * Gabriel Pedroza saiu (tempo esgotado)
07:44:32 ‹deboraligieri› Que legal Carlos!
07:44:41 * Patrinutri RHS saiu (tempo esgotado)
07:44:49 ‹Iza Sardenberg› Rio Grande do Sus no pedaço!
07:44:55 ‹Carlos› sim
07:45:00 ‹Carlos› uhu
07:45:03 ‹Iza Sardenberg› SUL com SUS!
07:45:09 ‹Carlos› boa
07:45:21 ‹Patrinutri RHS› Lindo Alan!!!
07:45:22 ‹Iza Sardenberg› meu ato falho tem tudo a ver!
07:45:30 ‹Carlos› kkkkk
07:45:36 ‹Sabrina› Bom dia! Piauí Presente.
07:45:38 ‹Iza Sardenberg› kkkkkkkkkk
07:45:58 ‹Iza Sardenberg› Piauí!
07:45:58 * matheus soares saiu (tempo esgotado)
07:46:01 ‹deboraligieri› Dsitanciamento entre a formação e a ocupação dos espaços públicos pelos jovens formandos
07:46:05 ‹Patrinutri RHS› Eba Sabrina Piauí!
07:46:47 ‹deboraligieri› Você também é do ver-sus né Sabrina?
07:47:01 ‹Iza Sardenberg› VERSUS faz todos saírem da bolha acadêmica!
07:47:21 ‹Carlos› fazemos o esforço para viver entre bolhas
07:47:54 ‹matheus soares› o coletivo regional Centro-Sul Piauiense
07:47:58 ‹Carlos› o "entre" muito nos interessa
07:47:59 ‹matheus soares› presente !
07:48:06 ‹deboraligieri› opa!
07:48:07 ‹Carlos› Bacana
07:48:19 ‹Iza Sardenberg› Matheus é do Piaui?
07:48:28 ‹Iza Sardenberg› benvindo!
07:48:28 ‹matheus soares› Sim sim !!rss
07:48:29 ‹deboraligieri› ou existe um esforço ideológico e midiático para colocar as pessoas em bolhas?
07:48:31 ‹LuRégio› fundamental a vivência para mudar a formação, diferencial sem dúvida
07:48:31 ‹Sabrina› Sim, participei do VER-SUS SOBRAL, depois em 2015.1 junto com os amigos formamos uma Comissão "Litoral Piuiense "
07:48:49 ‹matheus soares› kkkk !! Bina , bom dia !!
07:48:54 ‹Iza Sardenberg› beleza, Sabrina!
07:49:29 ‹Carlos› sim, já li relatos de experiência, em Sobral
07:49:35 ‹LuRégio› Piauí sempre tomando conta também!! pena que a Emília não está hoje
07:49:40 ‹Carlos› experiência do VER-SUS
07:50:06 ‹Iza Sardenberg› redes virtuais de saúde entram também nas estratégias de formação
07:50:53 ‹Sabrina› Em Janeiro acontece a 2º Vivência.
07:51:19 ‹Sabrina› Bom dia Matheus.
07:51:22 ‹Patrinutri RHS› Como os trabalhadores nas unidades recebem os estudantes no dia a dia do SUS?
07:51:27 ‹deboraligieri› condicionantes sociais da saúde deveriam também ser abordadas na formação em saúde?
07:51:35 ‹Iza Sardenberg› encontro regional dos CAPsi contando com a juventude nos processos de produção da saúde mental
07:52:38 ‹Iza Sardenberg› experiência da juventude deve ocupar os serviços pois tem muito a dizer e fazer!
07:53:05 ‹Carlos› nunca tinha pensado isso
07:53:07 ‹deboraligieri› conexões entre histórias de vida pelo ver-sus
07:53:09 ‹Carlos› maravilha
07:54:13 ‹Carlos› acho que afetar e ser afetado, né Allan
07:54:24 ‹Iza Sardenberg› sim, o Allan falou de um "baile"que os jovens estão dando de experimentar novos modos de fazer política: ocupando!!!
07:54:29 ‹deboraligieri› A vivência na Escola Nacional Florestan Fernandes do MST foi linda!
07:54:44 ‹deboraligieri› Saúde é democracia, não é assistencialismo
07:54:51 ‹Carlos› pois, Débora, fiquei curioso sobre essa experiência
07:55:00 ‹Iza Sardenberg› Renan Moser é estudante de pedagogia da Faculdade de Educação da USP, e participante do VER-SUS/São Paulo
07:55:12 ‹Iza Sardenberg› fala, Renan!
07:55:36 ‹deboraligieri› logo mais farei um post sobre essa vivência Carlos
07:55:45 ‹Carlos› blz
07:56:21 ‹deboraligieri› O Renan é ativista na rede de soropositivos de SP também
07:56:34 ‹Iza Sardenberg› legal!
07:56:34 ‹Carlos› bacana
07:56:57 ‹deboraligieri› vivenciar o SUS para além da doença...
07:57:54 ‹matheus soares› ressaltando a participação do Movimento Estudantil na formação em Saúde ...
07:58:13 * LuRégio saiu (tempo esgotado)
07:59:18 ‹Patrinutri RHS› Se não encontramos um espaco democrático dentro da UBS , como o estudate pode ajudar a alterar esta realidade°°
07:59:37 ‹deboraligieri› pergunta anotada Pat
08:00:01 ‹deboraligieri› depois da Fernanda começamos a reflexão sobre os comentários e perguntas aqui
08:00:18 ‹Patrinutri RHS› Ok estou anotando

08:00:01 ‹deboraligieri› depois da Fernanda começamos a reflexão sobre os comentários e perguntas aqui
08:00:18 ‹Patrinutri RHS› Ok estou anotando
08:01:01 * Patrinutri RHS saiu (tempo esgotado)
08:01:08 * clarissa saiu (tempo esgotado)
08:01:16 ‹Patrinutri RHS› Estou copiando o chat mesmo
08:01:23 ‹Patrinutri RHS› também
08:01:58 ‹Patrinutri RHS› Também estou tirando fotos da transmissão e colocando no post
08:02:15 ‹Patrinutri RHS› Daí o post fica nas conversasa ativas
08:02:29 ‹Carlos› secundaristas pedindo para ter aula sobre o SUS, bah!!!
08:02:31 * deboraligieri saiu (tempo esgotado)
08:02:31 ‹LuRégio› ok Pat
08:02:34 ‹Carlos› que maravilha
08:03:38 ‹Iza Sardenberg› Terra é saúde, disse um índio nas conferências!
08:04:08 ‹Iza Sardenberg› Fernanda Soncini é referência técnica da república terapêutica da Secretaria Municipal de Saúde de Mauá/SP
08:04:25 ‹Iza Sardenberg› bióloga
08:04:42 * emelynhrosa entrou em Minha Sala
08:04:56 ‹Iza Sardenberg› queria saber tudo sobre a vida quando entrou na faculdade de biologia
08:04:59 * matheus soares saiu (tempo esgotado)
08:09:50 ‹André› Biologia <3 <3 <3
08:09:54 * eric.figueiredo entrou em Minha Sala
08:10:40 ‹deboraligieri› Bom dia Emelyn
08:10:59 ‹Iza Sardenberg› oi Eric!
08:11:01 ‹Patrinutri RHS› Depilou o coração srsrrsrs
08:11:02 ‹deboraligieri› legal ter voce aqui com a gente
08:11:18 ‹emelynhrosa› Bom dia Débora, bom dia pessoal!
08:11:20 ‹eric.figueiredo› Oi Iza
08:11:25 ‹eric.figueiredo› Bom dia pessoal
08:11:30 ‹André› aPatrinutri RHS, sim
08:11:32 ‹Carlos› bom dia, Emely
08:11:39 ‹Carlos› bom dia, Eric
08:11:44 * Patrinutri RHS saiu (tempo esgotado)
08:11:49 ‹eric.figueiredo› O maranhense aqui se confundiu com o horário de verão
08:11:59 ‹Carlos› kkkkkk
08:12:01 ‹deboraligieri› ver o próprio trabalho através do ver-sus
08:12:07 ‹Patrinutri RHS› SEja bem vindo Maranhão!!!
08:12:29 ‹eric.figueiredo› \o/
08:12:30 ‹deboraligieri› profissionais da saúde se veem através de futuros profissionais da saúde

08:13:40 ‹Patrinutri RHS› Débora vc anotou todas as questões até agora?
08:14:13 ‹Patrinutri RHS› Tem haver com a saúde do trabalhador da saúde? Estão muito doentes neste lugar de lógica que ainda modelo biomédico?
08:14:17 ‹Patrinutri RHS› Como os trabalhadores nas unidades recebem os estudantes no dia a dia do SUS?
08:14:29 ‹Patrinutri RHS› condicionantes sociais da saúde deveriam também ser abordadas na formação em saúde?
08:14:35 ‹Carlos› acho que a fragilidade nos espaços coletivos é notória
08:14:41 ‹Patrinutri RHS› Se não encontramos um espaço democrático dentro da UBS , como o estudante pode ajudar a alterar esta realidade?
08:14:44 ‹Carlos› a questão é como fortalecer
08:15:03 ‹Patrinutri RHS› boa carlos
08:17:09 * LuRégio saiu (tempo esgotado)
08:18:05 * LuRégio saiu (tempo esgotado)
08:18:29 * Patrinutri RHS saiu (tempo esgotado)
08:18:37 ‹Carlos› Só para corrigir: eu pesquisei sobre duas experiências sobre o VER-SUS em Lages -Santa Catarina
08:18:44 ‹Carlos› eu apenas moro em Viamão
08:19:10 * clarissa saiu (tempo esgotado)
08:19:51 * Patrinutri RHS saiu (tempo esgotado)
08:20:34 * yara saiu (tempo esgotado)
08:20:50 ‹deboraligieri› ok, Carlos
08:20:57 ‹deboraligieri› corrijo a informação depois
08:21:01 ‹Iza Sardenberg› Maranhão no pedaço com o Eric!
08:21:03 ‹Carlos› tranquilo
08:21:28 * Patrinutri RHS saiu (tempo esgotado)
08:21:38 ‹deboraligieri› Opa, legal Eric voce aqui conosco!
08:22:06 ‹eric.figueiredo› Valeu pessoal
08:22:18 ‹deboraligieri› Maranhão ou Pará Eric?
08:22:21 ‹Carlos› penso que a questão é pensar: saúde como afirmação de vida.
08:22:46 ‹eric.figueiredo› Estudo no Pará, na Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará, em Marabá.
08:22:57 ‹eric.figueiredo› Mas sou maranhense, nascido e criado
08:23:19 * Patrinutri RHS saiu (tempo esgotado)
08:23:43 ‹deboraligieri› então os dois estados....rs
08:24:16 ‹eric.figueiredo› \o/
08:25:04 ‹Carlos› e a gente pode pensar "saúde como afirmação da vida" diante dessa coletividade de experiências que somam-se a tudo que o cotidiano oferece
08:26:02 ‹Iza Sardenberg› disse tudo, Carlos!
08:26:27 ‹Carlos› " sentido de viver é saúde", fala da Marília...gostei
08:26:55 * Patrinutri RHS saiu (tempo esgotado)
08:27:00 ‹Iza Sardenberg› saúde é poder construir vida
08:27:18 ‹Iza Sardenberg› vida com sentido
08:28:04 ‹Iza Sardenberg› construir junto!
08:28:31 ‹deboraligieri› será que o ver-sus se constitui em uma forma de envolver os estudantes para além da observação do serviço público de sapude?
08:28:35 ‹deboraligieri› saúde
08:28:45 ‹emelynhrosa› Saudades ver-sus maua! A República foi um dos lugares mais incríveis que conheci!!
08:28:52 * Patrinutri RHS saiu (tempo esgotado)
08:29:47 ‹Carlos› "VER-SUS como imersão política", fala da Marília...bahhh
08:29:57 ‹deboraligieri› foi bacana então Emelyn? tem alguma reflexão sobre a vivência lá pra compartilhar aqui com a gente?
08:31:37 * Patrinutri RHS saiu (tempo esgotado)
08:32:21 ‹deboraligieri› se a ubs não vai pra rua, a rua vai pra ubs
08:32:37 ‹Carlos› é um dentro-fora que se mistura
08:33:40 ‹deboraligieri› a formação que interfere de forma benéfica na disputa de sentidos da saúde no Brasil
08:35:11 ‹Patrinutri RHS› Mas a humanização na sua proposta de relações mais horizontais altera este cenário
08:35:39 ‹deboraligieri› como a formação e projetos como o ver-sus podem incentivar o controle social?
08:35:47 ‹Patrinutri RHS› Acho que as relações institucionais são mais fortes que a formação
08:35:53 ‹jessica farias› Gostaria de saber como eles acham que o versus possa ser mais imerso na graduação em saúde não como uma "extensão", em que seus participantes seja de forma voluntária e até mesmo de mobilização de cada local em montar um projeto para que seja contemplado. Como vocês acham que o versus seja inerente a todos da graduação em saúde e sua multiprofissionalidade?
08:36:00 ‹Carlos› estamos em busca de um tempo não perdido ( fazendo analogia ao livro do Proust)
08:36:12 * LuRégio saiu (tempo esgotado)
08:36:14 ‹deboraligieri› Quando falamos de participação cidadã, estamos considerando também os trabalhadores da saúde nessa "participação social"?
08:36:26 ‹Iza Sardenberg› que lindo, Carlos!
08:37:05 * Patrinutri RHS saiu (tempo esgotado)
08:38:12 ‹deboraligieri› lembrei de uma fala de Luis Cecilio em que ele fala que o tempo do usuário é o tempo das necessidades
08:38:49 ‹Carlos› nada como diálogo para transbordar os paradigmas e ressignificar o atual
08:39:00 * Patrinutri RHS saiu (tempo esgotado)
08:39:13 * LuRégio saiu (tempo esgotado)
08:39:38 ‹Iza Sardenberg› e aumentar as potências pelo contágio das intensidades
08:40:10 * Patrinutri RHS saiu (tempo esgotado)
08:40:22 ‹Carlos› deixar transbordar os paradigmas para saber o que fazer com eles
08:41:14 ‹jessica farias› Sim, o SUS está para partidos e não para a população
08:41:36 ‹deboraligieri› é um ato político, não é um ato partidário
08:41:40 ‹jessica farias› (conitunando) aqui em Fortaleza tem essa visão do SUS
08:42:05 ‹Patrinutri RHS› Adorei esta ideia que a ansiedade do usuário "contamina" o trabalhador. Tem um caso clínico que uso na conversa com os trabalahdores que fala justamente sobre isso
08:42:08 ‹Carlos› Jéssica, acho que essa visão está em todos os lugares
08:43:00 ‹Patrinutri RHS› Lega esta ideia da contaminação do trabalhador da saúde da ansiedade do usuário . Tem um caso que uso na conversa com os trabalhadores nas UBS justamente sobre isso
08:43:16 * LuRégio saiu (tempo esgotado)
08:43:19 ‹jessica farias› minha mãe trabalha em uma UBS e não pode aplicar um projeto em prol do cuidado do cuidador pq foram cursos da gestão passada. foi barrada pela direção com esse argumento que não pensou no trabalhador mas sim na questão política
08:44:01 ‹Patrinutri RHS› Aqui em Blumenau tem um trabalho super legal sobre isso
08:44:27 ‹Patrinutri RHS› Vou publicar no blog do Comitê Médio Vale , video exibido na Mostra de vídeos do Médio Vale
08:44:40 ‹Carlos› bacana
08:44:58 ‹deboraligieri› Legal, Pat!
08:45:08 ‹Carlos› caso queiram enviar algo para mim:carlosmorrudo51@gmail.com
08:45:10 ‹Carlos› grato
08:45:57 ‹Iza Sardenberg› Carlos, entra na RHS e assiste os vídeos que o pessoal de Santa Catarina está postando
08:46:09 ‹Carlos› bacana
08:46:18 ‹Carlos› isso, me deixem atualizado...kkkkkkkk
08:46:25 ‹deboraligieri› mas depois do debate......rs
08:46:34 ‹Patrinutri RHS› Ah que legal Carlos, se inscreva na RHS, você vai poder interegir conosco
08:46:40 ‹Iza Sardenberg› Allan, supervisão é algo meio fordista, de cima prá baixo...
08:46:57 ‹Sabrina› Ver sus foi um divisor de águas na minha vida academia e pessoal.E acredito sim que ver-sus consegue envolver os estudantes para além da observação do serviço.Hoje trabalho em uma instituição publica de saúde, em defesa do SUS , na garantia dos direitos dos usuários.. com um olhar humanizando, o que as instituições de ensino não nos garante.
08:48:26 ‹Carlos› Allan, estamos juntos!!
08:49:02 ‹Iza Sardenberg› a fala do Allan que quis dar relevo ao jeito fordista de uma certa prática de supervisão ficou como se fosse minha. Mas eu concordo totalmente com ele!
08:49:32 ‹Patrinutri RHS› Isso mesmo , o trabalhador precisa deste reconhecimento
08:51:01 ‹Carlos› acho que é colocar o preconceito em análise, penso que esse é o caminho para desnaturalizar a vida
08:51:21 ‹deboraligieri› ou desnormatizar
08:51:29 ‹Carlos› sim
08:51:35 * Carlos saiu (tempo esgotado)
08:51:59 * Patrinutri RHS saiu (tempo esgotado)
08:53:20 * Patrinutri RHS saiu (tempo esgotado)
08:54:01 ‹eric.figueiredo› "Desnaturalizar", perfeito! Quem sabe no micro espaço social, nos policiando, podemos desconstruir preconceitos, que na maioria das vezes crescendo como forma de reprodução.
08:54:14 * Iza Sardenberg saiu (tempo esgotado)
08:54:46 ‹Carlos› "policiando", humm...vamos pensar sobre isso, Eric
08:55:51 ‹Sabrina› Grata pela fala do (rapaz que não sei o nome) sobre o VER-SUS Litoral Piauiense" foi formado da cidade de Parnaíba Piauí, através desse trabalho conseguimos disseminar esse trabalho para outras cidades do Estado, Picos e Floriano. Conquistando e transformando corações e mentes!!
08:56:26 ‹eric.figueiredo› Pois, aqui estou eu reproduzindo
08:56:45 ‹Carlos› estamos aqui para pensar...super de boa
08:57:07 ‹eric.figueiredo› não é nada fácil essa desconstrução, estamos aqui pra pensar
08:57:10 * Patrinutri RHS saiu (tempo esgotado)
08:57:35 ‹Carlos› a desconstrução é diária
08:58:42 ‹Patrinutri RHS› Tá lindo!!!
08:59:13 ‹eric.figueiredo› Isso!
08:59:35 * LuRégio saiu (tempo esgotado)
09:00:36 * LuRégio saiu (tempo esgotado)
09:00:44 ‹Carlos› o que o Allan falou?
09:00:49 ‹Carlos› que o pessoal deu risada
09:01:17 ‹Patrinutri RHS› Lindo demais!!!
09:01:48 ‹Carlos› Eu que fico grato
09:02:01 ‹deboraligieri› O Allan disse que queria te dar um abraço Carlos
09:02:10 ‹Carlos› querido
09:02:19 ‹deboraligieri› e em todos do chat
09:02:32 ‹deboraligieri› estão gostando muito das reflexões
09:02:40 ‹deboraligieri› daqui do chat
09:02:48 * LuRégio saiu (tempo esgotado)
09:02:55 ‹Patrinutri RHS› ah que legal! estamos nos sentindo ái com vocês
09:04:25 ‹Sabrina› Adorei o debate , e convido todos a participar do congresso da rede Unida em Março. Teremos um espaço do VER-SUS onde estaremos construindo e des-construindo forma de ver o SUS, pensar ver SUS.
09:04:46 ‹Carlos› acho que é criado um tempo para o trabalhador não ter tempo para colocar o próprio trabalho em debate
09:04:57 ‹deboraligieri› publica o convite na rhs Sabrina
09:06:54 * Patrinutri RHS saiu (tempo esgotado)
09:08:11 ‹Sabrina› Vamos dialogar, mais de 400 estudantes versusianos reunidos!!
09:08:30 ‹Carlos› aonde?
09:08:47 ‹Sabrina› Campo Grande MG
09:08:57 ‹Carlos› bacana
09:10:46 * Patrinutri RHS saiu (tempo esgotado)
09:11:34 * Patrinutri RHS saiu (tempo esgotado)
09:11:51 ‹deboraligieri› a terminologia não é acidental
09:12:31 ‹deboraligieri› aliás, a saúde vem sendo ocupada de um jeito ruim por termos do setor privado
09:12:58 ‹deboraligieri› "mercado da saúde" é um termo odioso
09:13:22 ‹Carlos› a supervisão como momento para escuta
09:15:38 ‹deboraligieri› a gente nunca está plenamente formado, bela reflexão!
09:15:58 ‹Carlos› eu nunca desejo estar pronto!!
09:16:20 ‹deboraligieri› assim como o sus, estamos em constante formação e (re)construção
09:19:13 ‹Carlos› opa, tô dentro
09:19:22 ‹Carlos› bora fazer barulho
09:20:59 ‹Sabrina› Concordo plenamente.. ver sus deve ser pra todo mundo... destruir essas barreiras..tivemos uma agente sanitário participando do ver sus litoral Piauiense.
09:22:22 ‹Sabrina› como vivente.
09:22:38 * Emília Alves de entrou em Minha Sala
09:22:50 * Patrinutri RHS saiu (tempo esgotado)
09:24:47 * Emília Alves de saiu (tempo esgotado)
09:26:28 * Emília Alves de saiu (tempo esgotado)
09:27:05 * emelynrosa entrou em Minha Sala
09:27:23 * emelynhrosa saiu (tempo esgotado)
09:29:54 ‹Sabrina› Estaremos.. Obrigada!!
09:30:08 ‹LuRégio› Gente, muito potente todas as falas, a participação de tod@s, via chat, foi muuuito legal!!!!!!
09:30:21 ‹LuRégio› Seguimos na Rede HumanizaSUS
09:30:24 ‹Carlos› Gente, muito obrigado
09:30:36 * Jessica Cristin entrou em Minha Sala
09:30:51 ‹Jessica Cristin› olá pessoal
09:30:57 ‹emelynrosa› Uau, falas incríveis! Obrigada gente,
seguimos!!!
09:31:08 ‹LuRégio› uauuu
09:31:09 ‹Sabrina› Acabou jessica
09:31:11 ‹LuRégio›http://www.redehumanizasus.net...onexoes
09:31:14 ‹Carlos› O dia aqui em Porto Alegre está lindo somado a conversa com vocês, está melhor ainda!!
09:31:27 ‹LuRégio› a Debbie vai postar o chat e o vídeo de hoje em um post novo
09:31:35 ‹Carlos› blz
09:31:41 ‹LuRégio› seguimos pelos comentários daquele post e do novo ok?
09:31:51 ‹LuRégio› beijão querid@s
09:31:56 ‹LuRégio› valeu!!!!
09:32:02 ‹Carlos› Manda um abração aos debatedores, adorei conhecê-los
09:32:03 * Sabrina saiu (tempo esgotado)
09:32:36 * Jessica Cristin saiu (tempo esgotado)
09:32:44 * André saiu (tempo esgotado)
09:32:46 ‹LuRégio› bjssss
09:33:30 * LuRégio saiu (tempo esgotado)
09:33:45 * Patrinutri RHS saiu (tempo esgotado)
09:34:58 * deboraligieri saiu (tempo esgotado)
09:36:20 * clarissa saiu (tempo esgotado)
09:36:59 ‹eric.figueiredo› Sensacional! Primeira vez que participo de um espaço como este webinário, gostei muito das falas, diálogos e reflexões, até um próximo encontro! Continuemos a (des)contrução diária... AbraSUS
09:37:19 ‹Patrinutri RHS› Lindo! Parabéns a todos!
09:37:36 ‹Patrinutri RHS› Muito bom estar com vocês!
09:38:02 * jessica farias saiu (tempo esgotado)
09:38:08 * eric.figueiredo saiu (tempo esgotado)

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Kit diabetes - Programa de Automonitoramento Glicêmico (AMG) na cidade de São Paulo

Diabetes mellitus (DM), doença crônica caracterizada pelo comprometimento do metabolismo da glicose, é um dos principais problemas de saúde pública. As intervenções terapêuticas devem direcionar-se ao rigoroso controle da glicemia e de outras condições clínicas, no sentido de prevenir ou retardar a progressão da doença para as complicações crônicas, bem como evitar complicações agudas, por exemplo, a cetoacidose.

As duas abordagens fundamentais para avaliar o controle glicêmico são: dosagem da Hemoglobina glicada (A1c) e o Automonitoramento da glicemia capilar (AMGC).

Na cidade de São Paulo existe o Programa de Automonitoramento Glicêmico (em algumas Unidades Básicas de Saúde chamado de "kit diabetes"), pelo qual pessoas com diabetes que usam insulina tem direito a receber do SUS glicosímetro, fitas, lancetas, seringas, insulinas padronizadas (NPH e Regular) e lixo para dispensa de pérfuro-cortantes.

Para fazer o cadastro no programa, o paciente deve apresentar:
- cópia do RG;
- cópia da carteira nacional de saúde - CNS (cartão do SUS);
- cópia do comprovante de residência;
- relatório médico declarando que a pessoa tem diabetes e é insulinodependente; e
- formulário da Secretaria Municipal de Saúde com dados para fornecimento preenchido, assinado e carimbado pelo médico prescritor dos insumos e medicamentos (para baixar o formulário da SMS-SP, clique neste link: https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/saude/FormularioSolicitacaoAMG_2020.pdf)

Para saber em qual Unidade Básica de Saúde a pessoa deverá se inscrever no Programa de Automonitoramento Glicêmico, basta acessar este link, escrever seu endereço e marcar "moro neste endereço", que o site informará o nome e endereço da UBS: http://buscasaude.prefeitura.sp.gov.br/

Seguem mais informações sobre o programa:

Objetivo do AMG - Programa de Automonitoramento Glicêmico: Cadastrar e atender os munícipes portadores de Diabetes mellitus (DM) Insulinodependentes; possibilitando o acesso de forma contínua aos insumos: tiras, lancetas e seringas que garantam o automonitoramento glicêmico (AMG), através de disponibilização de aparelhos monitores de verificação glicemia capilar.

O cadastramento que necessariamente deve ser realizado em Unidade de Saúde da rede ambulatorial de serviços, garante a disponibilização do aparelho monitor para dosagem de glicemia capilar e o acesso através de entrega programada, agendada e mensal de: lancetas para coleta de sangue através de punção digital; tiras reagentes para determinação de glicose; seringas descartáveis (0,5 ml – 50 UI) com agulha 8 X 0,3 (para crianças e adultos de baixo Índice de Massa Corpórea - IMC); seringas descartáveis (1ml – 100UI) com agulha 12 X 0,3 (para adultos); recipiente (3 l) para descarte de material pérfuro cortante; assim como às Insulinas NPH e Regular para pacientes portadores de DM Insulinodependentes.

Todas as Unidades de Saúde podem realizar o cadastramento mediante o Formulário de Solicitação (modelo padronizado por SMS-SP) devidamente preenchido pelo prescritor/ médico, com agendamento para a entrega do aparelho. Na data agendada para a entrega do aparelho, o paciente ou seu responsável assinará o Termo de Responsabilidade (cessão por comodato do aparelho) em 02 vias, sendo que a cópia deve necessariamente ser arquivada no Prontuário do Paciente.

Todas as orientações de correta utilização tanto do aparelho quanto dos insumos devem ser detalhadas para o usuário em atendimentos individuais e/ou preferencialmente em grupos. Os insumos que possibilitam a continuidade do tratamento serão sempre entregues a partir de agendamento e de acordo com as necessidades de cada portador em suas Unidades de atendimento/origem.

Fonte: Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo


quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

ENQUETE PÚBLICA CONITEC - Diretrizes Diagnósticas e Terapêuticas para Intoxicação por agrotóxicos

CHAMADA DE ENQUETE PÚBLICA

Proposta de elaboração de Diretrizes Diagnósticas e Terapêuticas para Intoxicação por agrotóxicos

O Ministério da Saúde irá elaborar diretrizes para a prevenção e atenção integral ao individuo intoxicado por agrotóxicos e quer saber a sua opinião!

Consulte o documento com a proposta atual, elaborada pelo Ministério da Saúde em conjunto com um grupo de especialistas no tema, e nos ajude a melhorá-la, identificando possíveis lacunas ou barreiras e expressando sua expectativa quanto a essa iniciativa.

Proposta de elaboração escopo das Diretrizes Diagnósticas e Terapêuticas para Intoxicação por Agrotóxicos

Esta enquete estará disponível até o dia 09/01/2016. Para acessar clique aqui.

Fonte: Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS - CONITEC
 
 
 

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Webinario "Formação, participação cidadã na saúde e VER-SUS: que conexões?"



Debate nessa semana poderá ser acompanhado online!

Saúde e educação são direitos sociais públicos por definição constitucional no Brasil, e dever do Estado objetivando a igualdade - a partir da superação de desigualdades - no acesso a esses direitos por todos os cidadãos. Mas no contexto capitalista em que vivemos, direitos são transformados em produtos. Como garantir a universalidade destes direitos? Como constituir movimentos em defesa da saúde e educação públicas a partir das forças da juventude? Como lutar contra a reorganização de valores que contrapõe direitos públicos e privados?

Na próxima quarta-feira, 09 de dezembro de 2015, a Rede HumanizaSUS vai promover um Webinário abordando essas questões sob a perspectiva da experiência do VER-SUS, uma imersão no sistema público de saúde a partir dos estágios e vivências no SUS com diferentes estudantes de graduação, pós graduação e movimentos sociais. Também serão abordadas as políticas públicas de saúde e educação no Brasil.

Para falar do tema, os estudantes universitários Allan Gomes de Lorena (Faculdade de Saúde Pública) e Renan Moser (Faculdade de Pedagogia), coordenador e vivente, respectivamente, do VER-SUS/SP, e a trabalhadora do SUS Fernanda Soncini, farão um bate papo em rede com chat aberto, mediado pela médica e docente (FSP-USP) Marilia Louvison.

Mais do que um debate teórico, o webinário é a produção do encontro entre estudantes que vivem na prática a saúde pública através do projeto VER-SUS e uma trabalhadora do SUS que recebeu vivências do VER-SUS em seu local de trabalho. Allan e Renan compartilharão sua experiência no ver-sus e na universidade, e também nos movimentos de saúde e de direitos de que fazem parte, e Fernanda exporá sua experiência enquanto trabalhadora da saúde que vivenciou as intervenções do ver-sus, refletindo sobre as modificações que as vivências provocaram na dinâmica do serviço.

Saúde e educação deveriam ser produtos oferecidos pelo capital ou direitos básicos oferecidos pelo Estado ao cidadão brasileiro? Há saídas e movimentos que venham construindo essa possibilidade de reflexão junto à juventude? Essas são questões que serão também debatidas nesta conversa.


PARTICIPE!!!

Quando: 09 de dezembro de 2015
Horário: 10h -12h
Onde: Na Sala de Eventos da Rede HumanizaSUS
http://www.redehumanizasus.net/13180-sala-de-eventos-rhs


Saiba mais sobre nossos convidados:

Marilia Louvison é médica sanitarista, professora da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, presidente da Associação Paulista de Saúde Pública - APSP

Allan Gomes de Lorena é sanitarista em formação pela Faculdade de Saúde Pública da USP, e faz parte da comissão VER-SUS/São Paulo

Renan Moser é estudante de pedagogia da Faculdade de Educação da USP, e participante do VER-SUS/São Paulo

Fernanda Soncini é referência técnica da república terapêutica da Secretaria Municipal de Saúde de Mauá/SP 
 
 


Assista aos webinarios anteriores:

Chico Whitaker e convidados: https://www.youtube.com/watch?v=PbIomsoMCwU
O saber em saúde e o cuidado de si: https://www.youtube.com/watch?v=i_QPe_Vkflw
Educação popular e humanizasus: https://www.youtube.com/watch?v=mWKqtycqVJ4


 
Assista também ao 1º WEBESC (webencontro de saúde coletiva organizado pelo Professor de Gestão em Saúde Coletiva da UnB Gustavo Nunes de Oliveira, realizado entre alunos e professores da UnB, UFES, UFF, USP, UFRGS e UFG): https://www.youtube.com/watch?v=-xV8AxMYajw
 

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Revista Pan-Americana de Saúde Pública abre chamada de trabalhos para numero especial sobre HIV nas Américas

Prevenção, atenção e tratamento de HIV/AIDS na Região das Américas: avanços, desafios e perspectivas
 
A Revista Panamericana de Salud Pública/Pan American Journal of Public Health, publicada pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS), anuncia a chamada de trabalhos para uma edição especial sobre Prevenção, atenção e tratamento do HIV/AIDS na Região das Américas: avanços, desafios e perspectivas, a ser publicada em dezembro de 2016 com o apoio da Unidade de HIV, Hepatites, Tuberculose e IST da OPAS e outros parceiros regionais.


Antecedentes e justificativa
 
Nos últimos anos, a Região das Américas obteve avanços com resultados sem precedentes na resposta à epidemia de HIV. Os países na Região adaptaram e implementaram a iniciativa Tratamento 2.0 da OMS/UNAIDS, atualizar a atenção e as diretrizes de tratamento com base nas evidências mais recentes e recomendações internacionais, otimizaram o uso de antirretrovirais, introduziram novas tecnologias para prevenção, diagnóstico, atenção e tratamento de HIV e aprimoraram a eficiência e a sustentabilidade da resposta. Desse modo, a Região manteve a mais elevada cobertura de tratamento antirretroviral (TAR) em países de baixa e média renda. Além disso, com o firme compromisso regional com a Iniciativa de Eliminação Dupla da Transmissão Materno-infantil do HIV e da Sífilis, os serviços de atendimento pré-natal foram reforçados, a cobertura de triagem, tratamento e profilaxia aumentou e, em 2015, Cuba foi o primeiro país a completar o processo de validação da eliminação dupla da transmissão vertical.

Em contrapartida, o diagnóstico tardio da infecção pelo HIV continua sendo um desafio, não houve queda significativa no número de novos casos de infecção e mortes relacionadas ao HIV, grupos populacionais importantes continuam a ser afetados desproporcionalmente e as estratégias de prevenção do HIV com o uso de combinação de medicamentos precisam ser melhoradas, inclusive são necessários mais esforços para o progresso na eliminação da transmissão materno-infantil em um número maior países. Além disso, a Organização Mundial da Saúde divulgou recentemente uma nova recomendação sobre a iniciação da TAR em todas as pessoas vivendo com HIV com qualquer contagem de células CD4, cuja implementação requererá maiores esforços, recursos e fortalecimento dos sistemas de saúde ao nível de país.

Em 2014, no Fórum Latino-americano e do Caribe sobre o contínuo da atenção ao HIV realizado na cidade do México, os especialistas em HIV dos programas nacionais de combate ao HIV/AIDS, serviços de saúde, comunidade acadêmica, organizações da sociedade civil e organizações multilaterais e bilaterais endossaram um conjunto de metas programáticas (90-90-90) ambiciosas, porém alcançáveis, para direcionar a resposta regional a HIV no pós-2015: 90% de todas as pessoas vivendo com HIV saberão que têm o vírus; 90% de todas as pessoas com infecção pelo HIV diagnosticada receberão TAR ininterruptamente; e 90% de todas as pessoas recebendo TAR terão supressão viral. Em 2015, no Segundo Fórum, realizado no Rio de Janeiro, foram debatidas e endossadas novas metas para prevenção do HIV e combate à discriminação e estigmatização.

O contexto pós-2015 está, portanto, sendo delineado com novas metas ambiciosas e a Região chegou a um ponto decisivo que requer a aceleração do ritmo de resposta para alcançar as metas de aceleração da resposta (Fast Track 2020) e reunir esforços para ampliar ainda mais o acesso universal a serviços de prevenção, atenção e tratamento, eliminar a transmissão materno-infantil do HIV e sífilis e eliminar a AIDS como um problema de saúde pública até 2030.

Esta edição especial é uma oportunidade de recapitular e apresentar a situação atual da resposta ao HIV/AIDS na Região, em particular em relação ao contínuo de prevenção, atenção e tratamento, destacar os avanços e desafios, dividir experiências de êxito nos países e sugerir novos rumos estratégicos à resposta regional.
 
 
Tema central e tópicos principais
 
O tema central da edição especial será Prevenção, atenção e tratamento de HIV/AIDS na Região das Américas: avanços, desafios e perspectivas, com destaque às seguintes respostas relacionadas ao contínuo de prevenção, atenção e tratamento do HIV:
 
1. Prevenção do HIV com o uso de combinação. Esta resposta se baseia na ciência da prevenção do HIV, intervenções e experiência programática de uma perspectiva de prevenção com o uso de combinação de medicamentos e ênfase aos direitos humanos. Como mudam as necessidades de prevenção do HIV e as vulnerabilidades das pessoas ao longo da vida, o enfoque de prevenção com o uso de combinação garante acesso às intervenções mais apropriadas em diferentes momentos. Portanto, este enfoque pode resultar em sinergias de maior impacto que as intervenções independentes. Os trabalhos apresentados neste tema devem abordar as intervenções para prevenção do HIV com o uso de combinação de medicamento, incluindo o uso de antirretrovirais na prevenção (tratamento como prevenção), assim como outras intervenções biomédicas, comportamentais e estruturais, destacando-se as estratégias voltadas aos principais grupos populacionais, como homossexuais masculinos, homens que fazem sexo com homens, populações transgênero, profissionais do sexo, usuários de drogas, outros grupos principais ou mais vulneráveis relevantes ao contexto local (por exemplo, populações depauperadas ou marginalizadas como os sem-teto, migrantes e refugiados, populações indígenas) e adolescentes. Esta resposta deve também examinar especificamente as dificuldades para expandir intervenções eficazes como a profilaxia pré-exposição.
 
2. Estratégias e serviços de teste de HIV. Esta resposta deve abordar especificamente os avanços, desafios e perspectivas que podem dar subsídios sobre as boas práticas para reduzir a defasagem entre a primeira meta e as demais metas 90-90-90 relacionada à proporção de pessoas estimadas vivendo com o HIV que foram diagnosticadas e para reduzir o diagnóstico tardio. Os trabalhos apresentados neste tema devem analisar as tendências do teste de HIV na Região, intervenções para aumentar a captação para o teste e a retenção nos serviços de HIV, estudos do desempenho dos testes rápidos de detecção do HIV e algoritmos de teste de HIV, experiências na expansão de tecnologias no ponto de atendimento, momento conveniente de comunicação dos resultados dos testes e vínculo à atenção, incluindo a execução de novas políticas e procedimentos para melhorar o tempo de retorno, o desempenho e a viabilidade de usar amostras de sangue seco ou outras amostras alternativas para teste. Além disso, terão boa aceitação trabalhos sobre as experiências de implementação do teste de HIV solicitado pelo profissional de saúde e orientação, implementação de estratégias inovadoras para ampliar a realização do teste de HIV, em particular nas populações de difícil acesso, estratégias de serviços de teste de HIV incluindo serviços nas comunidades e emprego de orientadores leigos, estudos das atitudes e práticas dos profissionais e usuários dos serviços, barreiras ao teste de HIV, sistemas de garantia da qualidade do teste de HIV e sífilis independentemente do local de realização do teste e desafios operacionais para implementar o teste e as estratégias de tratamento.
 
3. Contínuo da atenção e tratamento do HIV. Esta resposta se concentra nas intervenções e na experiência programática visando melhorar o contínuo da atenção e tratamento do HIV da perspectiva em cascata do diagnóstico do HIV, vínculo e retenção na atenção, acesso a TAR, adesão ao tratamento e supressão viral. Os trabalhos apresentados neste tema devem abordar aspectos específicos da iniciativa Tratamento 2.0 da OMS/UNAIDS, como otimização da TAR, adaptação da prestação de serviços incluindo descentralização e integração da atenção e tratamento do HIV, em particular a atenção integrada do HIV, tuberculose e hepatites virais, estratégias inovadoras para melhorar o vínculo, a retenção e a adesão com vistas a aumentar e sustentar a efetividade da TAR, participação da comunidade na atenção do HIV (pessoas vivendo com HIV, sociedade civil e principais populações). Esta resposta deve contemplar especificamente os avanços, desafios e perspectivas que podem dar subsídios sobre as boas práticas para reduzir a defasagem entre a segunda e a terceira meta das metas 90-90-90 relacionadas ao aumento da cobertura de TAR e supressão viral.
 
4. Aceleração do progresso para eliminação da transmissão materno-infantil de HIV e sífilis congênita. Embora a Região tenha feito avanços importantes nos últimos anos (o índice regional estimado de transmissão materno-infantil de HIV na América Latina e no Caribe caiu de 18%, em 2010, a 5%, em 2013), ainda persistem desafios em alguns países principalmente relacionados a sistemas de saúde deficientes. Os trabalhos apresentados neste tema devem abordar, sem estarem limitados, experiências na melhoria da cobertura e da qualidade dos serviços de saúde materno-infantil, abordagens para fortalecer os sistemas de saúde e os sistemas de informação em saúde e coleta de dados. Também terão boa aceitação estudos sobre o desenvolvimento de modelos de prestação de serviços que integram serviços de atendimento pré-natal, saúde sexual e reprodutiva e de HIV/IST, mecanismos para aumentar a cobertura de teste de HIV e sífilis com a introdução ou a ampliação da tecnologia de teste rápido (pontos de atendimento) e o reforço das redes de laboratórios, e abordagens para assegurar a implementação rápida de mudanças na política de transmissão materno-infantil em campo com o treinamento e difusão de diretrizes, assim como para reforçar a capacidade do país de identificar subgrupos vulneráveis e subatendidos e a implementação de estratégias direcionadas a esses grupos. Além disso, os trabalhos podem apresentar análises dos determinantes e a prevalência da infecção pelo HIV e sífilis em gestantes, examinar barreiras sociais e estruturais e fatores relacionados aos pacientes e profissionais na eliminação da transmissão materno-infantil do HIV e sífilis ou serem estudos de casos de países que estão avançando na eliminação da transmissão materno-infantil de HIV e sífilis congênita.
 
 
Comitê editorial
 
Carlos Beltrán, Asociación Panamericana de Infectología, Chile
Adele Benzaken, DST/AIDS/HV Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, Sec. Vigilância em Saúde, Brasil
Ana Paulina Celi, Asociación Panamericana de Infectología, Ecuador
Peter Figueroa, University of the West Indies, Jamaica
Beatriz Grinsztejn, Fiocruz/ Instituto de Pesquisa Clinica Evandro Chagas, Brasil
Massimo Ghidinelli, Pan American Health Organization, United States
Javier Hourcade Bellocq, AIDS Alliance, Argentina
Mary Kamb, Center for Disease Control and Prevention, United States
Cesar Nuñez, United Nations Programme on HIV/AIDS, Panama
Freddy Pérez, Pan American Health Organization, United States
Giovanni Ravasi, Pan American Health Organization, United States
Omar Sued, Fundación Huésped, Argentina
 
 
Idioma para apresentação dos trabalhos
 
Serão aceitos trabalhos em espanhol, inglês ou português. O processo de seleção dos trabalhos seguirá o procedimento de avaliação por pares da Revista.
 
 
Normas para publicação
 
As contribuições podem ser artigos originais de pesquisa, revisões sistemáticas, opinião e análise, informes especiais ou comunicações breves. Os autores devem seguir as Instruções aos Autores da Revista Panamericana de Salud Pública/Pan American Journal of Public Health ao apresentar os trabalhos para publicação.
 
Indique, por gentiliza, na carta de apresentação que o trabalho está sendo apresentado para ser publicado na edição especial sobre Prevenção, atenção e tratamento de HIV/AIDS na Região das Américas: avanços, desafios e perspectivas.
 
Data-limite: 31 de abril de 2016
 
Dúvida: contacto_rpsp@paho.org
Assunto: HIV
 
 
 
  

Para acessar os números mais recentes da Revista clique neste link: http://iris.paho.org/xmlui/handle/123456789/3028

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Seminário Internacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência

A Escola da Defensoria Pública do Estado de São Paulo, em pareceria com o Ministério Público Federal (Procuradoria Regional da República – 3ª Região), está organizando o Seminário Internacional Sobre os Direitos Humanos das Pessoas com Deficiência, que ocorrerá nos dias 10 e 11 de dezembro de 2015, no auditório do Ministério Público Federal, situado na Av. Brigadeiro Luiz Antônio, nº 2020, Bela Vista, São Paulo.
 

Participarão do seminário, além de juristas, professores e especialistas na área, os Professores americanos Erik Rosenthal, diretor da Disability Rihts International e Arlene Kanter, diretora da Disability Law and Policy Program.
 

As vagas são gratuitas e abertas.
 

Clique aqui e veja a programação.
 

Faça aqui sua inscrição!
 

Mais informações: 



quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Programação da Etapa Nacional da 15ª Conferência Nacional de Saúde é divulgada

A programação da Etapa Nacional da 15ª Conferência Nacional de Saúde está sendo divulgada nesta segunda-feira (23.10).

O credenciamento deve começar às 8h00 de 1º de dezembro e pela manhã serão abertas as tendas de cuidados, atividades paralelas, exposições e ações culturais. Às 14h00 será iniciado um ato público, com concentração na catedral, seguida de marcha e concentração final em frente ao Congresso Nacional. Neste ato será celebrada a criação da Frente em Defesa do SUS, que reúne a sociedade civil em torno da bandeira de fortalecer o SUS, do ponto de vista de oferta de serviços e criar novas fontes de financiamento. Às 18h00 será a cerimônia de Abertura, no Centro de Convenções Ulisses Guimaraes.
 
Na manhã do segundo dia, está prevista uma mesa para debater, das 8h30 às 10h00, o eixo transversal “Reformas democráticas e populares do Estado”. Na sequencia, das 10h30 às 12h30, haverá mesas simultâneas sobre os sete eixos temáticos, que são: “Direito à saúde, garantia de acesso e atenção de qualidade”; “Participação e controle social”; “Valorização do trabalho e da educação em saúde”; “Financiamento do SUS e relacionamento público-privado”; “Gestão do SUS e modelos de atenção à saúde”; “Informação, educação e política de comunicação do SUS” e “Ciência, tecnologia e inovação no SUS”. À tarde, as delegadas e delegados serão divididos em 28 Grupos de Trabalho, para deliberar sobre as cerca de mil propostas definidas nas etapas anteriores.
 
No dia 3 de dezembro continuam os trabalhos dos 28 Grupos, sobre as cerca de mil propostas definidas nas etapas anteriores. No dia 4 será a Plenária Final e encerramento da Conferência. 


 
Veja a íntegra da programação:

1º DE DEZEMBRO – TERÇA
9h00 às 18h00 – Credenciamento
10h00 às 12h00 – Atividades Autogestionadas
14h00 – Marcha em Defesa do SUS, com concentração na Catedral, seguida de Caminhada.
16h30 – Ato em Defesa do SUS, em frente ao Congresso Nacional.
19h00 — Cerimônia de Abertura, no Centro de Convenções Ulisses Guimaraes.

2 DE DEZEMBRO – QUARTA
 
9h00 às 14h00 – Credenciamento
 
8h00 às 10h00 – Mesa de ABERTURA “Reformas Democráticas e Defesa do SUS”
local: Auditório PRINCIPAL (Sala 1)
Marcelo Castro – Ministro de Estado da Saúde
Jandira Feghali – Deputada Federal (PC do B/RJ)
Marcio Pochmann – Fundação Perseu Abramo

 
10h30 às 12h30 DIÁLOGOS TEMÁTICOS
 
1 – DEMOCRACIA, PARTICIPAÇÃO E COMUNICAÇÃO PARA O SUS
local: Sala 2 
Maria do Socorro de Souza – Presidenta do Conselho Nacional de Saúde 
Marcelo Lavenere – OAB/Comissão de Justiça e Paz da CNBB
Altamiro Borges – Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé
 
2 – VALORIZAÇÃO DO TRABALHO E FORMAÇÃO NO SUS
Local: Sala 3
Naomar de Almeida Filho – Reitor da UFSB
Maria Helena Machado – Pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz – Fiocruz Heider Aurélio Pinto – Secretário de Gestão do Trabalho em Saúde do Ministério da Saúde – SGETS/MS

3 – DIREITO À SAÚDE: ACESSO COM QUALIDADE E EQUIDADE PARA CUIDAR BEM DAS PESSOAS
local: Auditório – Principal (Sala 1)
Érica Kokay – Deputada Federal (PT/DF)
Carlos Ferrari – Conselheiro Nacional de Saúde 
Emerson Merhy – Professor Titular da UFRJ

4 – DIREITO UNIVERSAL À SAÚDE, FINANCIAMENTO E RELAÇÃO PÚBLICO/PRIVADO
local: Sala 4
Jurandi Frutuoso – Conselho Nacional de Secretarias Estaduais de Saúde – Conass
Ronald Ferreira dos Santos – Conselheiro Nacional de Saúde 
Mauro Junqueira – Presidente do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde – Conasems

5 – CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO NO SUS
local : Sala Sala 5
Paulo Gadelha – Presidente da Fundação Oswaldo Cruz – Fiocruz
Norberto Rech – Professor da UFSC
Joaquín Molina – Representante da OPAS no Brasil

6 – GESTÃO DO SUS E OS MODELOS DE ATENÇÃO À SAÚDE
local: Sala 6
Gastão Wagner de Sousa Campos – Presidente da Abrasco
Fausto Pereira dos Santos – Secretário Estadual de Saúde de MG 
Lenyr Santos – Secretária de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde

12h00 – Almoço / Atividades Culturais
 
14H00 – GRUPOS DE TRABALHO
I – Direito à Saúde, Garantia de Acesso e Atenção de Qualidade (Salas 1, 8, 9 e 10)
II – Participação social (Salas 2, 11, 12 e 13)
III – Valorização do trabalho e da educação em saúde (Salas 3, 14, 15 e 16) 
IV – Financiamento do SUS e Relação Público-Privado (Salas 4, 17, 18 e 19) )
V – Gestão do SUS e Modelos de Atenção à Saúde (Salas 5, 20, 21 e22)
VI – Informação, Educação e Política de Comunicação do SUS (Salas 6, 23, 24 e 25)
VII – Ciência, Tecnologia e Inovação no SUS (Salas 7, 26, 27 e 28)
TODAS AS SALAS, TODOS OS GRUPOS: Reformas democráticas e populares do Estado (Eixo Transversal)
 
19h00 – Jantar / Atividades Culturais
 
 
3 DE DEZEMBRO – QUINTA

8h00 – Grupos de Trabalho
12h00 – Almoço / Atividades Culturais
14h00 – Grupos de Trabalho
18h00 – Abertura da Plenária Final
19h30 – Jantar
 
 
4 DE DEZEMBRO – SEXTA
 
8h30 – Plenária Final
12h00 – Almoço / Atividades Culturais
14h00 – Plenária Final
18h00 – Encerramento da Conferência 
 

terça-feira, 24 de novembro de 2015

Regulamento da Etapa Nacional da 15ª Conferência Nacional de Saúde é divulgado




O Regulamento da Etapa Nacional da 15ª Conferência Nacional de Saúde, que foi submetido à consulta por quinze dias no portal da 15CNS, está sendo divulgado nesta semana.

Com o tema Saúde Pública de Qualidade para Cuidar Bem das Pessoas: Direito do Povo Brasileiro, a 15ª Conferência Nacional de Saúde acontece de 1º a 4 de dezembro deste ano, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília/DF.

Veja abaixo a íntegra do documento.


CAPITULO I
DA FINALIDADE

Art. 1º. Este Regulamento define as regras de funcionamento da Etapa Nacional da 15ª Conferência Nacional de Saúde – 15ª CNS, convocada pelo Decreto Presidencial de 15 de dezembro de 2014, com Regimento aprovado na 266ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Saúde – CNS, realizada nos dias 11 e 12 de fevereiro de 2015.

CAPÍTULO II
DO TEMÁRIO

Art. 2º. O tema e os eixos da 15ª CNS serão discutidos em mesas de diálogos, com coordenação, secretaria e expositores indicados pela Comissão Organizadora.
§ 1º A proposta para a programação, incluindo os espaços de debates e as atividades culturais, será apreciada pelos conselheiros nacionais de saúde na Reunião Ordinária do Pleno do CNS de 11 e 12 de novembro de 2015, cabendo à Comissão Organizadora da 15ª. CNS fazer os ajustes, após a aprovação.
§ 2º Poderão participar das mesas de diálogos Delegadas e Delegados, Convidadas e Convidados e participantes por credenciamento livre, de acordo com o Regimento da 15ª. CNS e organização proposta pela Comissão Organizadora.

CAPÍTULO III
DO CREDENCIAMENTO

Art. 3º. O credenciamento das Delegadas e dos Delegados titulares deverá ser realizado no dia 1º de dezembro de 2015, das 9 horas às 18 horas e no dia 2 de dezembro de 2015, das 9 horas às 14 horas.

Art. 4º. A substituição das Delegadas e dos Delegados titulares e o respectivo credenciamento das Delegadas e dos Delegados suplentes que não sofrerem substituição até dia 02 de dezembro de 2015 até às 14 horas, será feita no dia 02 de dezembro de 2015, das 14 horas às 18 horas.
Parágrafo único. Fica sob a responsabilidade de cada Estado e do Distrito Federal, que recebeu a ficha de inscrição, acompanhar a substituição das Delegadas e dos Delegados titulares pelos suplentes de seu respectivo Estado ou do Distrito Federal.

Art. 5º. O credenciamento das Convidadas e dos Convidados e dos participantes por credenciamento livre será realizado no dia 1º de dezembro de 2015, de 12 horas às 18 horas, e no dia 02 de dezembro de 2015, de 8 horas às 18 horas.

CAPÍTULO IV
DA ORGANIZAÇÃO

Art. 6º. A Etapa Nacional da 15ª CNS terá a seguinte organização:
I. Ato Público e Caminhada de Abertura
II. Atividades autogestionadas
III. Solenidade de Abertura;
IV. Mesas de Diálogos
V. Grupos de Trabalho;
VI. Plenária Final.

CAPÍTULO V
DAS MESAS DE DIÁLOGOS

Art. 7º. A discussão das mesas de diálogos será feita mediante apresentações e debate com até 03 (três) expositores, 01 (uma) coordenadora ou coordenador e 01 (uma) secretária ou secretário.
§ 1º As coordenadoras e coordenadores e as secretárias e secretários de cada mesa de diálogo serão indicados pela Comissão Organizadora.

§ 2º As expositoras e os expositores serão escolhidos entre os segmentos que compõem o controle social e pessoas com conhecimento e experiência na área de saúde.
§ 3º Cada mesa de diálogo disporá de 01 (uma) hora para exposição seguida de até 30 (trinta) minutos para o debate.

Art. 8º. Após as exposições das mesas de diálogo, a coordenadora ou o coordenador da mesa iniciará as inscrições dos presentes em plenário para o debate que será feito no tempo previsto na programação devendo o número de inscritos ser definido de acordo com este tempo previsto para cada mesa.
§ 1º As Delegadas e os Delegados e as Convidadas e os Convidados e os participantes por credenciamento livre, após identificarem-se, poderão se manifestar em relação ao tema, por escrito ou verbalmente, durante o tempo previsto, garantindo-se a ampla oportunidade de participação no tempo estipulado para o debate.
§ 2º O tempo máximo para cada manifestação será de até 03 (três) minutos improrrogáveis, exceto para as pessoas com deficiência auditiva e demais pessoas com deficiências ou patologias que tenham dificuldade de comunicação, cujo tempo será de até 06 (seis) minutos.
§ 3º Serão recolhidos os crachás de Delegadas e Delegados e de Convidadas e Convidados e dos participantes por credenciamento livre em número compatível com o tempo disponível para o debate, tendo prioridade para manifestação os inscritos pela primeira vez. 
 
CAPÍTULO VI
DAS INSTÂNCIAS DE DECISÃO

Art. 9o. Nos termos do Regimento da 15ª CNS são instâncias de decisão da 15ª. CNS:
I. Os Grupos de Trabalho; e
II. A Plenária Final.
Parágrafo único. Conforme previsto no Regimento da 15ª CNS, participarão das instâncias de decisão as Delegadas e os Delegados, com direito a voz e voto, e as Convidadas e os Convidados, com direito a voz.

Art. 10. Para efeito da 15ª. CNS:
I. Compreende-se Diretriz como o enunciado de uma ideia abrangente, que indica caminho, sentido ou rumo. É formulada em poucas frases, de modo geral em apenas uma ou duas, de modo sintético. Embora possa conter números e ser fixada no tempo e no espaço, isto não é indispensável, pois esse detalhamento cabe aos objetivos e metas definidos nos planos de ação. Desse modo, uma diretriz deve ser compreendida como uma indicação essencialmente política;
II. Por Proposta compreende-se a ação que deve ser realizada, detalhando algum aspecto da diretriz a que se vincula. As propostas indicarão o que deverá ser feito, orientando a execução das ações. Indica um determinado aspecto de uma diretriz, dando-lhe um rumo que orientará a ação, podendo ser mais ou menos detalhada, aproximando-se de uma meta;
III. Priorizar as diretrizes e propostas significa determinar em lista crescente, conforme percentual de votação, quais são as mais relevantes em ordem de importância para a sua disposição no Relatório Final da 15ª. CNS.

Art. 11. Caso a representante ou o representante da delegação estadual considere que as propostas aprovadas nas Etapas Estaduais e do Distrito Federal não tenham sido contempladas ou tiveram seus méritos alterados no Relatório Consolidado dos Estados e do Distrito Federal, poderá apresentar pedido de consulta por escrito à Comissão de Relatoria, até às 12 horas do dia 02 de dezembro de 2015, que avaliará a pertinência do recurso, e, em caso de concordância, o encaminhará aos Grupos de Trabalho responsáveis pelo debate do respectivo tema, vinculado ao pedido de consulta.
 
CAPÍTULO VII
DOS GRUPOS DE TRABALHO

Art. 12. Nos termos do Regimento da 15ª. Conferência Nacional de Saúde e da Resolução CNS n.º 453/2012, os Grupos de Trabalho (GT), serão compostos paritariamente entre os segmentos dos usuários (50%), trabalhadores da saúde (25%) e gestores e prestadores (25%), sendo as Convidadas e Convidados distribuídos pelos Grupos de Trabalho proporcionalmente ao seu número total.

Art. 13. Os Grupos de Trabalho (GTs) são instâncias de debate e votação das diretrizes e propostas de âmbito nacional constantes do Relatório Consolidado dos Estados e do Distrito Federal da 15ª CNS, em número total de 28 (vinte e oito) grupos, considerando-se a paridade por segmentos e a representação por Estados na sua composição, que contará com a seguinte organização:
I. Os Grupos de Trabalho devem ser instalados e iniciar os debates com quórum mínimo de 40% (quarenta por cento) das Delegadas e dos Delegados credenciados presentes;
II. As Delegadas e os Delegados e as Convidadas e os Convidados, conforme distribuição realizada pela Comissão Organizadora no ato do credenciamento, até o limite numérico de cada GT, considerando a paridade, se dará da seguinte maneira:
a) As Delegadas e os Delegados e as Convidadas e os Convidados indicarão, no ato do credenciamento, o GT de sua preferência, até o limite numérico do GT;
b) Caso o primeiro Grupo de Trabalho escolhido esteja com vagas esgotadas, os participantes e as participantes poderão escolher uma segunda e terceira opção;
c) Caso os três GTs sugeridos já estejam com suas vagas preenchidas, as Delegadas e os Delegados e as Convidadas e os Convidados serão distribuídos pela Comissão Organizadora entre os Grupos de Trabalho restantes.
III A votação ocorrerá com qualquer número de presentes nos Grupos de Trabalho.
IV. Cada Grupo de Trabalho terá suas atividades dirigidas por uma Mesa com Coordenação e Secretaria composta paritariamente entre os segmentos, e indicada pela Comissão Organizadora;
V. A Mesa Coordenadora dos Trabalhos terá a função de organizar as discussões do Grupo de Trabalho, realizar o processo de verificação de quórum, controlar o tempo e organizar a participação das Delegadas e dos Delegados e das Convidadas e Convidados;
VI. A Relatoria de cada Grupo de Trabalho será composta por até 04 (quatro) membros indicados pela Comissão de Relatoria.

Art. 14. Os GTs serão realizados simultaneamente e deliberarão sobre o Relatório Consolidado dos Estados e do Distrito Federal, elaborado pela Comissão de Relatoria, da seguinte forma:
a) Os GTs serão divididos pelos eixos temáticos I, II, III, IV, V, VI, VII, nos termos do Regimento da 15ª. CNS, onde cada 04 (quatro) grupos discutirão e deliberarão sobre um mesmo eixo temático, incluindo o eixo transversal;
b) As diretrizes e propostas relacionadas ao Eixo Temático VIII. Reformas democráticas e populares do Estado, considerado Eixo Transversal pelo processo da 15ª CNS, serão debatidas em todos os Grupos de Trabalho;
c) Os GTs analisarão e deliberarão sobre todas as diretrizes e propostas relacionadas às diretrizes do seu respectivo tema e do tema transversal, priorizando-as de acordo com o art. 7º, III, por meio do sistema de votação.
Parágrafo único. Na Etapa Nacional, não serão acatadas Diretrizes e Propostas novas, cabendo aos Grupos de Trabalho discutir somente diretrizes e propostas que constarem do Relatório Consolidado dos Estados e do Distrito Federal.

Art. 15. Instalado o GT a mesa coordenadora dos trabalhos procederá da seguinte forma:
I. Promoverá a leitura de todas as Diretrizes constante do Relatório Consolidado dos Estados e do Distrito Federal, em seguida colocará em votação priorizando-as em lista crescente, conforme percentual de votação;
II. Fará a leitura de cada proposta referente ao seu respectivo eixo temático e ao eixo transversal, constante do Relatório Consolidado dos Estados e do Distrito Federal, consultando o Plenário sobre os destaques e registrando os nomes dos proponentes, observando-se o que segue:
§ 1º Os destaques serão de supressão parcial ou total do texto.
§ 2º Os destaques deverão ser apresentados à mesa coordenadora dos trabalhos durante a leitura das propostas dos Grupos de Trabalho.

Art. 16. Após a leitura, a votação dos destaques será encaminhada da seguinte maneira:
§ 1º Caso haja mais de um destaque para a mesma proposta, recomenda-se que os proponentes se reúnam e, preferencialmente, apresentem um destaque único.
§ 2º Ao término da leitura, serão apreciados os destaques e a Delegada autora ou o Delegado autor do destaque terá 02 (dois) minutos para defender sua proposta de supressão.
§3º Após a defesa da proposta de supressão serão conferidos 02 (dois) minutos para a Delegada ou o Delegado que queira fazer a defesa de manutenção do texto original.
§ 4º Será permitida uma segunda manifestação, a favor e contra, se a Plenária não se sentir devidamente esclarecida para a votação.
§ 5º Caso a autora ou o autor do destaque não estiver presente no momento da sua apreciação, o destaque não será considerado.

§ 6º A mesa coordenadora dos trabalhos, sempre que necessário, fará a contagem do número de Delegadas e Delegados presentes no Grupo de Trabalho, para cumprimento dos percentuais de aprovação de propostas previstos no Regimento Interno.

Art. 17. A votação será realizada da seguinte forma:
I. A mesa coordenadora dos trabalhos comunica o número de Delegadas e de Delegados que compõem os percentuais mínimos para as votações, segundo a lista de Delegadas e de Delegados dos Grupos de Trabalho, conforme inciso II do art. 10 deste Regulamento;
II. A votação será realizada na seguinte ordem: a proposta do Relatório Consolidado dos Estados e DF será a proposição número 1 e o destaque de supressão será a proposição número 2;
III. Será votada a proposta do Relatório Consolidado dos Estados e do Distrito Federal contra o destaque de supressão total;
IV. Se o destaque de supressão total vencer a votação, não será apreciado o destaque de supressão parcial;
V. Caso a proposta do Relatório Consolidado vencer a votação colocar-se-á a mesma em votação contra o destaque de supressão parcial;
Parágrafo único. Não serão discutidos novos destaques para itens já aprovados.

Art. 18. De acordo com o Regimento e com o Documento Metodológico da 15ª. CNS:
I. Serão consideradas aprovadas as propostas que obtiverem 70% (setenta por cento) ou mais de votos favoráveis em pelo menos metade mais um (01) dos Grupos de Trabalho de cada Eixo Temático, compondo o Relatório Final da 15ª CNS;
II. As propostas que obtiverem mais de 50% (cinquenta por cento) e menos de 70% (setenta por cento) de votos favoráveis em pelo menos metade mais um (01) dos Grupos de Trabalho de cada Eixo Temático, serão encaminhadas para apreciação e votação na Plenária Final;
III. As propostas que obtiverem mais de 50% (cinquenta por cento) e menos de 70% (setenta por cento) de votos favoráveis em 02 (dois) Grupos de Trabalho e obtiver em 01 (um) grupo de trabalho 70% (setenta por cento) ou mais de votos favoráveis serão encaminhadas para apreciação e votação na Plenária Final;
IV. As propostas com 70% ou mais de votos favoráveis em 02 (dois) Grupos de Trabalho e mais de 50% e menos de 70% de votos favoráveis em pelo menos 01 (um) dos outros Grupos de Trabalho de cada Eixo Temático, serão encaminhadas para apreciação e votação na Plenária Final.
V. As propostas que não atingirem o número de votos favoráveis necessários serão consideradas não aprovadas.

Art. 19. A Mesa Coordenadora do Grupo de Trabalho avaliará e poderá assegurar às Delegadas e aos Delegados uma intervenção pelo tempo improrrogável de 02 (dois) minutos, nas seguintes situações:
I. Pela Questão de Ordem quando os dispositivos do Regimento e deste Regulamento não estiverem sendo observados;
II. Por solicitação de Esclarecimento quando a dúvida for dirigida à Mesa Coordenadora do GT, antes do processo de votação;
III. Por solicitação de Encaminhamento quando a manifestação da Delegada ou do Delegado for relacionada ao processo de condução do tema em discussão.
§ 1º. Não serão permitidas questões de ordem durante o regime de votação.
§ 2º. As solicitações de encaminhamento somente serão acatadas pela Mesa Coordenadora dos Trabalhos quando se referirem às propostas em debate, com vistas à votação.

CAPÍTULO VIII
DA PLENÁRIA FINAL

Art. 20. A Plenária Final tem por objetivo debater, aprovar ou rejeitar diretrizes e propostas provenientes dos Grupos de Trabalho, bem como as moções de âmbito nacional e internacional.
§ 1º Na Plenária Final, somente serão discutidas e aprovadas propostas que constarem do Relatório Consolidado dos Grupos de Trabalho, organizado pela Comissão de Relatoria.
§ 2º Tendo por base o conjunto das prioridades eleitas em cada eixo temático, será eleita a lista das propostas prioritárias da 15ª. CNS, por votação da Plenária Final.
§ 3º Será informado às Delegadas e aos Delegados da 15ª. CNS, previamente à sua Plenária Final, quais Diretrizes e Propostas foram aprovadas nos Grupos de Trabalho, e quais deverão ser ainda votadas.
§ 4º A Plenária Final contará com uma mesa composta de modo paritário, com definição de coordenação e secretaria, todos membros indicados pela Comissão Organizadora e aprovados pelo Conselho Nacional de Saúde.

§ 5º As propostas com os respectivos destaques serão projetados em telão instalado no salão da Plenária Final da 15ª. CNS.
§ 6º Divulgar, ao término da votação em plenária, as propostas eleitas prioritárias.
Art. 21. Participarão da Plenária Final:
a) Delegadas e Delegados com direito a voz e voto;
b) Convidadas e Convidados com direito a voz;
Parágrafo único. A Comissão Organizadora destinará locais específicos de permanência, na Plenária Final, para Convidadas e Convidados, de acordo com a capacidade física disponível e as normas de segurança.

Art. 22. A Plenária Final da 15ª. CNS será coordenada por Mesa paritária integrada por membros da comissão organizadora, da presidência e da coordenadoria geral da conferência.

Art. 23. A apreciação e votação das diretrizes e propostas que comporão o Relatório Final da 15ª. CNS serão encaminhadas da seguinte maneira:
a) Será promovida a leitura das propostas aprovadas com 70% (setenta por cento) ou mais de votos favoráveis em pelo menos metade mais um (01) dos Grupos de Trabalho de cada Eixo Temático identificando-as numericamente, e com a respectiva porcentagem de votos, no Relatório Consolidado dos Grupos de Trabalho, para conhecimento da Plenária Final;
b) Na sequência, a Mesa de Coordenação dos Trabalhos fará a leitura e votação das diretrizes e propostas que obtiverem mais de 50% (cinquenta por cento) e menos de 70% (setenta por cento) de votos favoráveis em pelo menos metade mais um dos Grupos de Trabalho de cada Eixo Temático;
c) Serão informadas as diretrizes e propostas que tiveram supressão total;
d) Se a maioria dos presentes na Plenária não se sentir devidamente esclarecida para a votação, será permitida às Delegadas e aos Delegados uma manifestação “a favor” e uma “contra”, com duração de 02 (dois) minutos, improrrogáveis;
e) e) Serão consideradas aprovadas as diretrizes e propostas e os destaques de supressão que, na votação, obtiverem maioria simples das Delegadas e dos Delegados presentes no momento da votação.
Parágrafo único. Caso ocorra alguma excepcionalidade as votações por crachá poderão ser utilizadas, por decisão da Comissão Organizadora da 15ª. CNS.

Art. 24. A Mesa Coordenadora dos Trabalhos da Plenária Final assegurará o direito de questão de ordem, ou de esclarecimento e propostas de encaminhamento, nos termos do artigo 16 deste Regulamento.

Art. 25. A 15ª. CNS será considerada habilitada a aprovar Diretrizes, Propostas e Moções, com quórum mínimo de 50% mais um das Delegadas e dos Delegados credenciados, presentes em Plenário.
CAPÍTULO IX
DAS MOÇÕES

Art. 26. As moções, de âmbito e repercussão nacional ou internacional, serão encaminhadas por Delegadas e por Delegados, e devem ser apresentadas junto à Relatoria em formulário próprio elaborado pela Comissão de Relatoria da 15ª. CNS, até as 14 horas, do dia 03 de dezembro de 2015.
§ 1º Cada moção deverá ser assinada por, no mínimo, 20% (vinte por cento) das Delegadas e dos Delegados credenciados.
§ 2º O formulário para proposição de moção terá campos de preenchimento para identificar:
a) o tipo de moção (apoio, repúdio, apelo, solidariedade ou outro);
b) as destinatárias ou os destinatários da moção, ou seja, a quem ela é dirigida;
c) o fato ou condição que motiva ou gera a moção e a providência referente ao pleito;
d) a proponente ou o proponente principal da moção, poderá, opcionalmente, identificar seu nome, sua unidade federativa, bem como o segmento que representa.
§ 3º A Coordenação da Relatoria organizará as moções recebidas, classificando-as segundo o critério previsto no caput deste artigo e agrupando-as por tema.
§ 4º Encerrada a fase de apreciação do Relatório Final da 15ª. CNS, a coordenadora ou o coordenador da mesa procederá à leitura das moções e as submeterá à aprovação da Plenária observando o quórum previsto no art. 22 deste Regulamento.

Art. 27. Concluída a votação das moções, encerra-se a sessão da Plenária Final da 15ª. CNS.

CAPÍTULO X
DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 28. Serão conferidos certificados de participação na 15ª. CNS às Delegadas e aos Delegados, integrantes da Comissão Organizadora e Comitê Executivo, convidadas e convidados, expositoras e expositores, relatoras e relatores, participantes por credenciamento livre e equipes de apoio, assessoria e monitoria, especificando-se a condição da sua participação na Conferência.
Parágrafo único. Os certificados de participação na 15ª. CNS serão disponibilizados no dia 04 de dezembro de 2015.

Art. 29. Os casos omissos serão resolvidos pela Comissão Organizadora, cabendo recurso à Plenária da 15ª. Conferência Nacional de Saúde.