No dia 12 de julho de 2018, às 19h00, acontece a Conferência da Saúde contra o Golpe, reunião aberta a profissionais, gestores, usuários, pesquisadores, militantes, representantes de movimentos sociais, e a todos os interessados na defesa do SUS e da saúde pública, gratuita, universal, integral, equânime e com participação social no Brasil, para discutir propostas de luta contra os retrocessos nas políticas de saúde a serem posteriormente encaminhadas para discussão na Conferência Nacional Aberta de Luta Contra o Golpe, que se realizará nos dias 21 e 22 de julho em São Paulo.
Como etapa preparatória da Conferência Nacional, estão sendo organizados encontros regionais e setoriais (cultura, educação, negros, mulheres, etc.) envolvendo discussões pertinentes a cada área. A Conferência da Saúde Contra o Golpe constitui-se em um desses encontros preparatórios e pretende reunir os atores e movimentos de luta em defesa do SUS e da saúde como direito no Brasil. A elaboração de propostas para discussão na Conferência Nacional é também uma oportunidade de articulação com todos os setores atingidos pelo golpe, em que a saúde figura como um dos mais prejudicados, com a precarização dos serviços públicos induzida por mecanismos de privatização e de redução das ações e programas de saúde, tendo na Emenda Constitucional 95, que congela os investimentos federais em saúde e educação pelos próximos 20 anos, um grande risco de estrangulamento financeiro do SUS.
Então se você é militante, usuário, trabalhador, gestor, pesquisador do SUS, se você acredita que saúde não é mercadoria mas direito de todos, venha para a Conferência da Saúde contra o Golpe para debatermos juntos estratégias de luta contra o golpe de Estado e de defesa da saúde pública no Brasil!
Data: 12/07/18
Horário: 19h
Local: Associação Paulista de Saúde Pública (APSP) - Rua Cardeal Arcoverde, 1749, cj. 78, bloco B, Pinheiros, São Paulo/SP
Confirme presença no evento do facebook: https://www.facebook.com/events/2095864097359041/
Desde o impeachment de Dilma Rousseff em 2016 o Brasil vive um período de ruptura democrática, um golpe de Estado levado a efeito pela burguesia em articulação com os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, com a promoção do avanço capitalista sobre os direitos fundamentais da população brasileira, insculpidos na Constituição Federal, que parece não valer mais nada para os donos do poder. Em apenas dois anos, acompanhamos a derrubada de uma presidenta legitimamente eleita, a revogação dos direitos dos trabalhadores, a cessão de nossas riquezas naturais para exploração por empresas internacionais, a venda de empresas integrantes do patrimônio nacional, a redução de investimentos em políticas públicas (que na prática representa a violação dos direitos sociais constitucionais), a condenação sem provas e prisão da maior liderança popular do país, o ex-presidente Lula, e tantas outras medidas que integram esse projeto reacionário de total submissão do Brasil aos países estrangeiros.
Nessa crise política, econômica, e institucional, as estratégias de luta em defesa dos direitos sociais através das vias institucionais tem se mostrado pouco ou nada efetivas. Por esta razão, vários partidos de esquerda e movimentos sociais de todo o Brasil vem há algum tempo se organizando em Comitês de Luta de Contra o Golpe, que promovem ações (panfletagens, colagem de cartazes, edição e distribuição de jornais sobre a situação política, análise de conjuntura, etc.) contra os ataques golpistas e em defesa dos direitos do povo brasileiro.
Uma dessas atividades é a Conferência Nacional Aberta de Luta Contra o Golpe, organizado pelo Partido da Causa Operária (PCO) e pelos Comitês de Luta contra o Golpe, que ocorrerá nos dias 21 e 22 de julho em São Paulo, no Sindicato dos Bancários, e é aberta a todos os interessados em participar ativamente da luta pela defesa dos direitos sociais no Brasil e pela Liberdade de Lula. O encontro terá a presença da presidente do PT Gleisi Hoffmann, e de companheiros da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Central dos Movimentos Populares (CMP), e de diversos sindicatos e movimentos sociais.
Saiba mais acessando: https://lutecontraogolpe.com.br/
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