“A principal questão na cidade é a desigualdade social, todos os demais problemas decorrem daí.” Essa é avaliação feita pelo coordenador geral da Rede Nossa São Paulo, Oded Grajew, no evento de lançamento da versão atualizada do Mapa da Desigualdade na capital paulista, ocorrido em 19/5/15.
Dos 96 distritos do município de São Paulo, 30 não têm leitos hospitalares, mostra relatório da organização não governamental Rede Nossa São Paulo. O Mapa da Desigualdade compara indicadores das diferentes regiões da capital paulista com base em dados econômicos e sociais.
A melhor situação neste item foi verificado no Jardim Paulista, bairro nobre da zona oeste, que tem 35,53 leitos por mil habitantes (hab). Na outra ponta, estão distritos como Vila Medeiros, na zona norte, com proporção de 0,04 leitos por mil/hab, representando uma diferença de mais de 880 vezes. O dado considera leitos públicos e privados.
O coordenador geral da rede, Oded Grawej, destaca que há grandes diferenças entre o número de equipamentos públicos disponíveis nas regiões mais centrais e a periferia. “Para onde vai o recurso é uma decisão política e também depende da pressão de determinados setores da sociedade. Pelo visto, o setor da sociedade mais rico, que tem melhores indicadores, tem levado vantagem, porque a gente vê o resultado que está aí: a cidade é muito desigual.”
Em relação aos leitos hospitalares, a média da cidade é 2,99 por mil/hab, sendo que a meta é 2,5 a 3 leitos por mil/hab, conforme referência do Ministério da Saúde.
Outro exemplo do abismo social entre as diversas regiões da cidade apontado pelo estudo é o índice de gravidez na adolescência – porcentagem de nascidos vivos cujas mães tinham 19 anos ou menos, sobre o total de nascidos vivos de mães residentes. No distrito de Marsilac, extremo sul da capital paulista, esse indicador é de 26,21. Já em Moema, região nobre da cidade, o índice é de apenas 0,585, ou seja, 45,45 vezes menor.
Clique aqui e confira os dados do Mapa da Desigualdade em São Paulo e os zeros da cidade.
Fontes: Rede Nossa São Paulo e EBC
Dos 96 distritos do município de São Paulo, 30 não têm leitos hospitalares, mostra relatório da organização não governamental Rede Nossa São Paulo. O Mapa da Desigualdade compara indicadores das diferentes regiões da capital paulista com base em dados econômicos e sociais.
A melhor situação neste item foi verificado no Jardim Paulista, bairro nobre da zona oeste, que tem 35,53 leitos por mil habitantes (hab). Na outra ponta, estão distritos como Vila Medeiros, na zona norte, com proporção de 0,04 leitos por mil/hab, representando uma diferença de mais de 880 vezes. O dado considera leitos públicos e privados.
O coordenador geral da rede, Oded Grawej, destaca que há grandes diferenças entre o número de equipamentos públicos disponíveis nas regiões mais centrais e a periferia. “Para onde vai o recurso é uma decisão política e também depende da pressão de determinados setores da sociedade. Pelo visto, o setor da sociedade mais rico, que tem melhores indicadores, tem levado vantagem, porque a gente vê o resultado que está aí: a cidade é muito desigual.”
Em relação aos leitos hospitalares, a média da cidade é 2,99 por mil/hab, sendo que a meta é 2,5 a 3 leitos por mil/hab, conforme referência do Ministério da Saúde.
Outro exemplo do abismo social entre as diversas regiões da cidade apontado pelo estudo é o índice de gravidez na adolescência – porcentagem de nascidos vivos cujas mães tinham 19 anos ou menos, sobre o total de nascidos vivos de mães residentes. No distrito de Marsilac, extremo sul da capital paulista, esse indicador é de 26,21. Já em Moema, região nobre da cidade, o índice é de apenas 0,585, ou seja, 45,45 vezes menor.
Clique aqui e confira os dados do Mapa da Desigualdade em São Paulo e os zeros da cidade.
Fontes: Rede Nossa São Paulo e EBC
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